Esta data recorda a importância de preservar e plantar espécies que fazem parte do património natural português.
É em Novembro que Portugal reúne as melhores condições para a plantação de árvores, com temperaturas mais baixas e alguma precipitação.
Esta data foi escolhida como alternativa ao Dia Mundial da Floresta (21 de março), criado originalmente para países do norte da Europa.
Segundo o 6º Inventário Florestal Nacional (IFN6 de 2018) do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em Portugal, a floresta nacional é maioritariamente constituída por espécies florestais autóctones (72%).
A floresta do continente está organizada em quatro grandes grupos, ou formações florestais:
• Pinhais (constituídos por povoamentos de pinheiro-bravo e pinheiro-manso);
• Folhosas perenifólias (“montados”, sobreirais e azinhais);
• Folhosas caducifólias (carvalhos, castanheiros e outras);
• Folhosas silvo-industriais (eucaliptais).
Os “montados”, sobreirais e azinhais são a principal ocupação florestal, com mais de 1 milhão de hectares de superfície, representando 1/3 da floresta. São ecossistemas florestais de uso múltiplo, que têm na produção de cortiça a sua principal função.
Os pinhais são a segunda formação florestal, ocupando uma área superior a 900 mil ha. Apesar do crescimento da área de pinheiro manso, regista-se um decréscimo da área ocupada pelo pinheiro-bravo.
Segundo o mesmo estudo, os eucaliptais ocupam 844 mil hectares, área inferior à que tem sido estimada e que representa cerca de 26% da floresta continental. Os dados recolhidos revelam um incremento sistemático da área ocupada ao longo dos últimos 50 anos.
A Tapada Nacional de Mafra é um exemplo de uma floresta autóctone, onde a diversidade de espécies de flora permite a existência de uma biodiversidade enorme de espécies de fauna.
Leia tudo sobre a constituição desta floresta única a 30 minutos de Lisboa.
Aqui https://tapadademafra.pt/patrimonio-natural-a-floresta/