Existem mais de 1000 espécies de morcegos em todo o mundo, ocorrendo desde os trópicos até aos limites das regiões polares.
Os morcegos são os únicos mamíferos que voam ativamente. As suas asas são de pele esticada sobre os dedos das mãos que são muito longos.
Existem mais de 1000 espécies de morcegos em todo o mundo ocorrendo desde os trópicos até aos limites das regiões polares.
Os morcegos vêem perfeitamente, mas usam também a ecolocalização, que é um sistema para navegar e localizar as suas presas no escuro. Neste sistema, os morcegos emitem sons de alta frequência e analisam os ecos refletidos pelos obstáculos em seu redor, e é tão sensível que conseguem detetar e capturar pequenos insetos em voo.
Todos os morcegos têm o corpo coberto de pelo e as fêmeas amamentam as crias após o nascimento.
Apesar de possuírem sangue quente como nós, os morcegos têm controle da temperatura corporal, e podem baixá-la de forma a ficarem frios e tórpidos, poupando energia. Em climas frios, muitas espécies hibernam, quando não há alimento disponível.
Os morcegos têm vidas sociais complexas e a maioria é colonial pelo menos durante parte do ano. Formam colónias durante o período de criação, altura em que as fêmeas se juntam para o nascimento das crias.
Noutros períodos do ano, os morcegos podem viver isolados ou em pequenos grupos. Durante o período de criação, procuram locais quentes ou mantêm-se agrupados para se aquecerem. Noutras alturas podem procurar locais frios, onde podem baixar a temperatura corporal.
Dependendo das espécies, o tamanho das colónias varia desde poucos indivíduos a vários milhares; as maiores colónias encontram-se em grutas e outros abrigos subterrâneos.
Os morcegos podem abrigar-se numa grande diversidade de locais, mas os mais importantes são as árvores, edifícios e cavidades subterrâneas, como grutas e minas abandonadas.
Algumas espécies ocupam árvores, outras preferem grutas, e algumas movem-se entre árvores e abrigos subterrâneos consoante o clima e a estação do ano.
Os morcegos arborícolas abrigam-se em falhas, fendas e cavidades de árvores, bem como em zonas onde a casca se solta do tronco.
Algumas espécies escondem-se em pequenas fissuras, enquanto outras preferem cavidades, resultantes do apodrecimento do tronco ou criadas por pica-paus. As árvores com estas características são muito importantes nos diversos tipos de floresta. A maior parte dos morcegos arborícolas necessita de árvores com abrigos adequados numa área restrita, e também de uma provisão regular de novos abrigos, já que as árvores mais antigas se vão degradando ou são removidas.
Todos os morcegos da Europa são predominantemente noturnos, saindo dos abrigos ao anoitecer e regressando durante a noite ou ao amanhecer. Caçam em zonas onde encontram os insetos ou artrópodes de que se alimentam, especializando-se em diferentes tipos de insetos e estratégias de caça. Por exemplo, algumas espécies capturam borboletas noturnas pousadas na folhagem, outras caçam pequenos insetos em espaço aberto ou sobre a água, e outras aguardam, penduradas em ramos, que surja uma presa, voando então para a capturar.
A maioria dos morcegos alimenta-se a poucos quilómetros do seu abrigo, sendo necessário que as florestas disponibilizem abrigos e áreas de alimentação dentro das distâncias percorridas diariamente pelos morcegos.
Os morcegos utilizam diversos tipos de florestas, desde as florestas mediterrânicas do Sul da Europa até às florestas de coníferas boreais do Norte da Europa.
Os morcegos exploram áreas onde os insetos tendem a ser mais abundantes, como charcos, linhas de água ou clareiras.
A distribuição, diversidade e densidade de morcegos em florestas pode ser afetada pela competição por um número limitado de abrigos.
A gestão de uma floresta deve manter ou melhorar as populações de morcegos, e para tal é necessário conhecer as espécies presentes e saber onde se abrigam e caçam.
É também importante compreender os efeitos da gestão da floresta nos morcegos.
O estudo das espécies que vivem nesta floresta iniciou-se em 2008.
Fruto de diversas parcerias ao longo dos anos, temos vindo a conhecer que espécies aqui habitam. Das 27 espécies de morcegos identificadas em Portugal continental, pelo menos, 14 já foram identificadas, sendo que uma das espécies é cavernícola, duas usam o edificado e as restantes são essencialmente arborícolas.
Conhecer as áreas de caça e possíveis abrigos é uma das formas de gestão do espaço na conservação dos morcegos na Tapada.
A sensibilização dos visitantes é uma das formas que usamos para promover a conservação das espécies de morcegos, fora desta floresta.
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