PLANO DE FOGO CONTROLADO
A área de matos é de 52% da área percorrida pelo incêndio de Setembro de 2003, a tendência natural é a regeneração natural das áreas de matos e a sua expansão para outras áreas ardidas, especialmente as urzes e fetos.
Com este plano, pretende-se inverter esta tendência criando descontinuidades que promovam a compartimentação do espaço florestal e, ao mesmo tempo, melhorar as condições para a fauna cinegética e a reconversão das áreas de matos, especialmente as dominadas pelos fetos e urzes.
Na área não ardida, os matos ocupam 31.2 % da área. Aqui o fogo controlado será utilizado, essencialmente, para controlar a carga de combustíveis, sem procurar alterar significativamente a área ocupada pelos matos.
Com esta estratégia de mosaico, com zonas prescritas para fogo controlado e zonas sem intervenção, promove-se o efeito de orla que promove várias populações de fauna selvagem, veado, gamo, coelho, perdiz, entre outras.
A Tapada Nacional de Mafra colabora com o dispositivo DFCI municipal, com a equipa interna de Sapadores Florestais vigiando não só a sua área mas também patrulhando a área envolvente.
Adicionalmente, a TNM dispõe de duas viaturas pesadas de combate a incêndios, tripuladas por funcionários da TNM nos dias de maior risco.
A TNM tem também uma estreita colaboração com o GTF de Mafra, em termos de apoio técnico.